RICARDO TEIXEIRA

RICARDO TEIXEIRA

5 dicas para teres uma comunidade engajada

O que é uma comunidade? Onde criá-la, como criá-la e como tirar o melhor proveito dela.

Talvez tu sejas uma daquelas pessoas que deseja influenciar positivamente outras. Talvez tenhas o sonho de criar uma comunidade em que os membros se envolvam, onde exista apoio e inspiração. Ou até já criaste esta comunidade, no entanto, todas as ideias que tinhas sobre o apoio, envolvimento e interação não estão a corresponder às tuas expectativas. A interação é pouco ou praticamente inexistente.

Se te sentes assim quero dizer-te que não estás só! Quando comecei a minha caminhada tinha este desejo de criar uma comunidade que fosse de apoio e inspiração. Mas o facto de trabalhar maioritariamente em sessões individuais dificultava a criação desta comunidade. Após alguns Workshops, retiros e eventos que realizava, sentia por parte dos participantes uma vontade cada vez mais forte em mantermos todos o contacto. Após muitos eventos cheguei a criar grupos de Facebook e Whatsapp para que pudéssemos continuar o contacto. Mas o que acontecia, invariavelmente é que ao fim de alguns dias/semanas, após o evento, essa vontade ia-se esvanecendo. Era sinal que havia algo que poderia fazer e não estava a fazer para apoiar estas pessoas. Assumi então a responsabilidade de que poderia contribuir ainda mais e melhor. Por isso, decidi que iria aprender com os melhores e compreender o que era necessário para que estas conexões não se perdessem. Apesar de naquela altura não saber “como” criar uma comunidade engajada, sabia o quão importante este poderia ser na vida das pessoas. E está a fazer agora dois anos que nasceu a Comunidade de Confiantes que, neste momento, conta com uma centena de pessoas dedicadas ao desenvolvimento da sua confiança. Uma comunidade que se envolve nos problemas dos seus membros, onde existe apoio, inspiração e onde cada um se desafiam a ser melhor a cada dia deixou logo segura e que partilho também na comunidade de confiantes é a ética; o que é partilhado no grupo, fica no grupo. O Ricardo Teixeira chama-lhe: o cone do silêncio!

Uma comunidade é composta por pessoas que partilham desafios, receios mas também objetivos comuns. Porque sozinhos podemos ir mais rápido, mas juntos vamos mais longe.

Se te estás a sabotar de criar uma comunidade porque acreditas que não dás o mesmo apoio ou que as pessoas não têm resultados, por experiencia própria te digo que é um mito. Tenho visto amizades crescerem, resultados a surgir e negócios a serem potenciados através delas.

Conteúdo do artigo

O que é uma comunidade? 

Vivemos num mundo cada vez mais rápido e digital e nos últimos anos temos visto pessoas a isolaram-se cada vez mais. Também muito por conta da pandemia. As redes sociais  servem como escape e distração. Muitas vezes é nas redes sociais que, de forma inconsciente, vamos procurar respostas. Sentimo-nos sozinhos e muitas vezes também incompreendidos. Quando partilhamos alguns sentimentos ou estados de espírito com as pessoas à nossa volta, elas parecem que não nos compreendem. E como tal, também passamos a ter receio de partilhar com outras pessoas. Muitas vezes são pensamentos como este:  “Se as pessoas que me conhecem não me compreendem, pessoas desconhecidas também não me irão compreender” pensamentos como este levam a mais isolamento e a desacreditar  na mudança.

Existe ainda a vergonha de partilhar o que estamos a sentir ou as dificuldades que estamos a passar. Quando vivemos isolados, na nossa cabeça, somos os únicos a passar por determinados desafios. Por isso, são muitas as pessoas que têm receio de criar uma comunidade ou até de pertencer a uma comunidade.

O que tenho assistido nestes últimos anos, tem sido absolutamente incrível. Uma comunidade  engajada tem pilares fundamentais, entre eles e talvez o mais importante: o respeito por cada membro. Quando entrei na comunidade do Ricardo Teixeira algo que considero fundamental, que me deixou logo segura e que partilho também na comunidade de confiantes é a ética; o que é partilhado no grupo, fica no grupo. O Ricardo Teixeira chama-lhe: o cone do silêncio! 

Uma comunidade é composta por pessoas que partilham desafios, receios mas também objetivos comuns. Porque sozinhos podemos ir mais rápido, mas juntos vamos mais longe. 

Se te estás a sabotar de criar uma comunidade porque acreditas que não dás o mesmo apoio ou que as pessoas não têm resultados, por experiencia própria te digo que é um mito. Tenho visto amizades crescerem, resultados a surgir e negócios a serem potenciados através delas.

O que precisas então para criar uma comunidade? 

1. O teu “Porquê”

Provavelmente já ouviste falar sobre o “porquê” e começas a ficar farto disto aparecer em primeiro lugar. Acredita que compreendo esse pensamento  mas, mesmo assim, incentivo-te a pensar qual é o motivo que te leva a querer criar uma comunidade  engajada. Criar uma comunidade é algo que requer atenção e disponibilidade. Para que uma comunidade esteja envolvida com quem dela faz parte, é necessário estar presente para compreender as pessoas e ajudá-las a alcançarem os seus resultados.

O que nos leva  ao segundo passo..

2. Define o objetivo para a comunidade

Definir qual o teu objetivo para criares uma comunidade  engajada, é fundamental. Caso contrário ao fim de algum tempo vais sentir que estás à deriva e sem direção e isso vai refletir-se nas pessoas que fazem parte  dela. Ao teres o teu objetivo definido e ao comunicares esse objetivo à comunidade, eles irão sentir-se parte integrante do processo e não apenas que são mais um número  em mais uma comunidade. Podes ter objetivos específicos como por exemplo definires quantas pessoas desejas que façam parte da comunidade ou objetivos mais emocionais, ou seja, o que desejas que as pessoas sintam e façam quando estão integradas numa. Ao teres isto bem terás sempre uma linha orientadora para criação de conteúdos, ações e eventos que podes dinamizar dentro da comunidade.

3. Escolhe a plataforma

Talvez tenhas chegado aqui na leitura e estejas a pensar: “Ok! Quero criar uma comunidade, mas onde crio essa comunidade?”. Criar a comunidade é mais fácil do que imaginas. Ao teres definido o teu porquê e o teu objetivo tens agora uma direção. O passo seguinte é definir a plataforma onde a comunidade irá crescer. Podes criar a comunidade no Facebook, Whatsapp, Telegram, Discord… As opções são ilimitadas! Tudo irá depender do tipo de envolvimento e do que desejas potenciar na comunidade, por outras palavras  que relação queres criar com a comunidade e esta com os seus membros.

4. Incita o envolvimento

Muitas pessoas quando criam uma comunidade sentem pouco envolvimento  dos membros que dela fazem parte. Numa fase inicial, e enquanto a comunidade está a dar os primeiros passos, isso irá exigir  alguma dedicação da tua parte. Um factor a ter em conta  são as condições de adesão à comunidade, já que  isso irá determinar o tipo de envolvimento que terão nela. Pode ser uma comunidade gratuita, por exemplo criar um lead magnet e no final convidas para fazer parte da comunidade ou pode ser uma comunidade paga, por exemplo ao adquirir um programa online teu, tem como bónus o acesso à comunidade. Logo aqui os objetivos são diferentes e aquilo que irás partilhar para criar envolvimento também poderá ser ligeiramente diferente já que para isso é necessário levar as pessoas a interagirem entre elas, criando assim laços de apoio, entreajuda e networking. Podes por exemplo, criar desafios dentro da comunidade, fomentar partilhas, criar conteúdo relevante que incite à interação… mais uma vez as opções são ilimitadas. Reforço que quando tens um objetivo definido é mais simples seguir uma direção.

Lembra-te disto: como criador e dinamizador de uma comunidade, cria também “chamadas para a ação” específicas e simples.

5. Dá o melhor e receberás o melhor

Numa comunidade o foco são as pessoas e o seu crescimento, a dedicação e o empenho que colocas na comunidade irá gerar confiança. Não precisas de ser perfeito, apenas honra cada pessoa que decide fazer parte da tua comunidade. Procura compreender os seus receios, objetivos, sonhos e cria soluções para potenciar os resultados dessas pessoas. Por exemplo, quando estás sem ideias para criar conteúdo, pergunta à comunidade. Estás a honrá-los e ao mesmo tempo a ajudá-los. Da comunidade podem sair novas ideias para conteúdos, para criar novos programas, serviços, lead magnets, enfim… Honra, respeita a comunidade. Dá o teu melhor e irás receber o melhor. 

Agora chegou o momento de criares a tua comunidade, apenas não caias no erro de querer ser perfeito. Criar uma comunidade é um processo por vezes desafiante, mas também muito entusiasmante. Quando estamos a dar os primeiros passos na criação de uma comunidade é normal que o envolvimento e as partilhas possam ser menos do que aquelas que desejas, apenas não desmoralizes. Honra o processo e dá pequenos passos. Um dia a comunidade que  criares vai agradecer-te por teres honrado cada passo, e tu vais celebrar teres ultrapassado cada desafio e e gerires uma comunidade que certamente terá resultados extraordinários. 

Agora diz-me, já tens uma comunidade criada ou decidiste agora dar este passo?

Se tomaste a decisão de criar uma comunidade AGORA: Parabéns! Apenas começa! O teu futuro vai agradecer esta decisão.

Abraço confiante,

Ana Rita Costa

Nome: Ana Rita Costa
Instagram: @anaritacosta.pt




Espalha a mensagem ao empreendedor próximo de ti!

Gostaste do artigo? Deixa um comentário!