RICARDO TEIXEIRA

RICARDO TEIXEIRA

Evita os 7 erros crassos do Coaching Online

Marketing Online num Serviço Presencial

Hoje em dia, quase tudo é online! Se não houver presença na internet, duvidamos, pois não existe prova social. Converteu-se num comportamento natural “googlar” quando temos que comprar um produto, um serviço ou tomar uma decisão. Dá-nos a segurança de que estamos a fazer uma boa escolha.

No passado, podiamos pensar que havia atividades que pela sua especificidade dificilmente seriam prestadas e transacionados no mundo online mas, os últimos 2 anos e a pandemia que atravessámos vieram provar o contrário. Muitos negócios à boleia da pandemia, aceleraram investimentos que estavam a pensar fazer-se daqui a 5 ou 10 anos e aventurarem-se no mundo online, foi a única forma de chegar aos clientes e sobreviver! A verdade é que a pandemia também trouxe oportunidades e, quem estava mais atento, rapidamente “converteu” as suas atividades para esta nova realidade. Como resultado, conseguiram desenvolver novas formas de transacionar e prestar serviços, alcançar novos nichos de mercado, novos clientes e, em muitas situações, passaram de uma situação de estagnação para um aumento significativo de vendas.

O mundo online é uma realidade, e é cada vez mais importante capacitarmo-nos de ferramentas de marketing digital para podermos transformar os nossos negócios, elevá-los a novos patamares que, de outra forma, dificilmente seriam alcançados.

Conteúdo do artigo

1. Acreditar que se pode fazer tudo sozinho(a)

Vou contar-te um segredo. Um dos maiores erros que cometi quando iniciei a minha atividade por conta própria, foi pensar que podia fazer tudo sozinho. No início de um negócio a incerteza é elevada e os recursos  geralmente são escassos e acresce o facto de ainda não termos clientes. Estamos sempre a pensar em formas de poupar e a mais rápida é: “faça você mesmo”!

Durante muito tempo fui fazendo tudo na “eu empresa”, desde o site, ao marketing digital, à faturação, às propostas para os clientes, etc. Na realidade, enquanto ocupava o meu tempo a fazer todas essas atividades, não estava focado no mais importante, que era conquistar clientes e vender os meus serviços.

Esta é a primeira fase de muitos empreendedores, começar sozinhos. Mas é importante não perder o foco e pensar em formas de delegar algumas atividades que consideramos uma perda de tempo e onde não acrescentamos valor.

Hoje em dia é relativamente fácil encontrarmos assistentes virtuais que podem fazer muito deste trabalho a valores muito razoáveis até ganharmos estabilidade nas vendas e contratar alguém para os nossos negócios.

2. Não gosto de Redes Sociais

Observa em teu redor, quando andares nos transportes públicos, na rua, quando viajas ou quando estás numa sala de espera, o que é que pessoas estão a fazer? Olhar para o telemóvel, ler mensagens, vídeos, navegarem na internet, surfar nas redes sociais, contemplar o que amigos andam a fazer ou a seguirem os seus concorrentes.

Provavelmente tal como  eu, és de uma geração que cresceu sem redes sociais digitais, estas apareceram mais tarde e tivemos que nos adaptar. Pode parecer uma perda de energia, um ??? desperdício o tempo que dedicamos para estarmos presentes nas redes sociais mas é um facto, que hoje em dia a grande maioria  das pessoas ( porque não são só os portugueses, é todo o mundo ) está associada a uma rede social.

Então já agora responde a esta pergunta: Onde estão os teus potenciais clientes, quais as redes sociais que eles seguem? LinkedIn, Facebook, Instagram, YouTube, Tiktok…. Depois de identificares a rede ou as redes em que os teus clientes estão presentes e, mesmo que gostes de trabalhar as redes sociais, contrata alguém que te possa ajudar, fá-lo de uma forma profissional, estamos a falar do teu negócio e da tua imagem. O marketing digital não é só fazer “posts”, “stories”, ou “tiktoks”, é preciso pensar nas imagens, vídeos e textos a utilizar, de preferência com um especialista nesta área.

E define uma estratégia que te permita interagir com os teus clientes para alcançares os objetivos definidos.

3. Não gosto de Redes Sociais

Se pensas ou venderam-te a ideia de que basta uma boa página de internet (site)  para o marketing digital estar feito, e que os clientes vão aparecer quase que por magia, estás muito enganado, eu também pensava assim, hoje sei que o site nem sequer é o mais importante. Esta “inocência” trouxe-me alguns dissabores, vi concorrentes a crescerem e não percebia porquê, tinha um site bem feito, um SEO otimizado, investia algum dinheiro no Facebook e no Google AdWords, mas os resultados não apareciam.

Quando comecei a seguir o Ricardo Teixeira nas redes sociais, primeiro percebi que afinal não sabia nada de marketing digital e, em segundo lugar, que faltava algo extremamente importante, que era definir a minha estratégia, um processo com princípio meio e fim alinhado com os meus objetivos.

4. Não acredito que o “meu serviço” possa ser bem feito via online

Percebo que existem algumas áreas de negócio que não possam ser realizadas digitalmente mas, de uma forma taxativa dizer que não é possível, pode ser uma crença bastante limitativa. Vou dar-te um exemplo: vamos supor um negócio com terapias à base de massagens, por requerer toque humano, pode parecer impossível fazer digitalmente, mas    como Coach que sou,  qualquer pergunta deve sempre começar por “como”.

“Como” é que eu posso então utilizar o marketing digital para potenciar a minha atividade? Enquanto escrevo estas linhas  ocorreram-me já várias ideias; lançar e-books, “Tratar dores musculares com massagem”, “relaxamento com automassagens” ou “massagens para casais”, que estão disponíveis na página da internet ou numa “landing page”. Para serem descarregadas, o potencial cliente tem de deixar os seus contactos, nome, e-mail e eventualmente o número de telemóvel. Também é possível criar pequenos vídeos e colocá-los no YouTube e aumentar a audiência. Ou ainda como alternativa, desenvolver um serviço de subscrição com aulas em vídeo e sessões presenciais.

Não acreditar que é possível, limita-nos e retira-nos o poder de pensar e entrar em ação.

5. Não ter o equipamento adequado

Os telemóveis mais recentes são repletos de recursos e muito potentes, portanto muitas pessoas podem pensar que com um simples telemóvel é possível fazer tudo, mas já eu diria depende, uma vez que estamos a falar da tua imagem como profissional.

Imagina que estás a fazer um vídeo com o teu telemóvel a cerca de 1,5m ou 2m de distância, se utilizares o microfone do telemóvel provavelmente o resultado é um som abafado, longínquo, eventualmente pouco percetível para quem visualizar o teu vídeo. Outra situação que requer atenção é a câmera fotográfica do teu computador.  Quando a utilizas no Zoom ou noutro tipo de plataforma, a maior parte das câmeras dos computadores portáteis, não têm qualidade suficiente.

Câmara e câmera estão ambas certas embora cada x mais se usa a segunda para este efeito, por isso mudei.

A minha recomendação é que aprendas a utilizar o telemóvel, para gravar vídeos e tirar fotografias como um “profissional”. Procura no YouTube tutoriais que ensinem a fazer bons vídeos e a tirar boas fotografias. Realiza um pequeno investimento para adquirires uma boa câmera 1080p para o PC e um microfone de lapela que pode ser com cabo ou wireless. Descansa que não é preciso gastares muito dinheiro para poderes ter um bom som e uma boa imagem no teu computador. Encontras diversas soluções entre 100€ a 200€, que podes utilizar na produção dos diversos conteúdos, tanto no telemóvel como no computador.

Hoje em dia, uma boa imagem, um conteúdo apelativo e um som de  qualidade, são  essenciais para poderes aumentar a interação com os teus potenciais clientes. Não te esqueças, eles  estão cada vez mais exigentes porque a oferta de conteúdos é gigantesca e, por isso, temos de nos diferenciar dos demais!

6. Apenas trocar dinheiro por tempo

Estás contente com os rendimentos que obténs resultado da tua atividade? Quem faz coaching, terapias, Reiki, massagens, personal trainer, meditação ou atividades similares, tem em mãos um grande desafio; trocar tempo por dinheiro. Se  queres ganhar mais dinheiro nestas atividades, só tens 2 alternativas: Ou aumentas os preços ou trabalhas mais tempo.  Mas, se aumentares os preços, podes ter consequências nefastas por afastares os teus clientes e abrir espaço para a entrada da concorrência, se trabalhares mais horas perdes qualidade de vida, não tens tempo para aqueles que mais amas nem para continuares a aprender e tornares-te melhor profissional.

Bom, mas xistem vários caminhos para seres mais bem remunerado pelos serviços que prestas:

  1. Seres  uma autoridade para o teu mercado, o que consequentemente faz aumentar a procura pelos teus serviços e assim poderás cobrar mais, Este é um processo sustentável mas que requer muito tempo. Tens esse tempo?
  2. Encontrares um nicho de mercado onde não exista ou exista pouca concorrência e praticar preços mais elevados.
  3. Seres o primeiro a lançar serviços inovadores e disruptivos, que criem uma proposta de valor para façam com que os clientes optem pelos teus serviços.
  4. Em vez de fazeres sessões de um para um,  passares a fazer sessões de um para muitos, via internet.

Pessoalmente estou a trabalhar nas 4 possibilidades acima descritas e ainda noutras ideias mas, neste momento, o meu foco é o caminho “D”. Acredito que com uma boa estratégia de marketing digital, e com a ajuda da equipa do Ricardo Teixeira e da comunidade KIAI, posso ir mais rápido e de uma forma mais inteligente vou conseguir alavancar a minha empresa e posicionar-me alguns passos  à frente da concorrência.

7. Faturar a quanto obrigas

Quem está a iniciar uma atividade, comete por vezes um erro crasso, que é o de não se especializar e aceitar todo o tipo de solicitações, só pensando no ditado “faturar a quanto obrigas”!

Ser generalista implica ter vários focos, várias frentes de batalha, muita dispersão e, porventura, não se chegar a  ser bom em nada. És como um “Pato”, não é excelente a voar, não é excelente a andar e não é excelente a nadar! Ter atitude de “pato”, faz com que a decisão de compra recaia sobre o preço e não sobre o valor real do teu serviço, ou seja o cliente vai comparar e optar pelo mais barato, porque não perceciona o valor acrescentado no produtos ou serviço  que tu ofereces.

Para te ajudar, vou convidar-te a fazeres um pequeno exercício, pedindo-te que respondas  às seguintes perguntas:

  1. Qual é a tua proposta de valor?
  2. Por que razão um cliente opta por ti e não concorrência?
  3. Qual é o teu propósito como empreendedor?
  4. Quando falam de ti onde é que sobressais?
  5. Quais os problemas ou dores em que és excelente a solucionar?
  6. O que é que fazes ou podes fazer que será muito difícil ser copiado?
  7. Caso venhas a ser copiado, qual o plano B para ires mais longe do que esse concorrente?
  8. Definir com precisão o perfil ou os perfis dos potenciais clientes.

No marketing digital, , existem dois conceitos muito interessantes, entre outros, que é o de encontrar o nicho ou “nichar” e definir o “Avatar” (perfil do cliente). As questões anteriormente colocadas, vão ajudar-te no processo de encontrares o teu nicho e, se tiveres equipa, não hesites em  envolvê-la.

Esta informação é valiosa para:

  1. Perceber quem são os nossos clientes (Avatar)
  2. Identificar os problemas e as dores a resolver
  3. Criar produtos ou serviços específicos para o nosso “Avatar”
  4. Compreender como comunicar com os nossos clientes
  5. Identificar o motivo de compra ou decisão
  6. Definir uma excelente estratégia de marketing digital

Conclusão

Um empreendedor cria um negócio e espera fazê-lo crescer, impactar os seus colaboradores, clientes, sociedade e, claro,  ter sucesso ( ser uma autoridade e ganhar dinheiro ) . Um empreendedor não tem que saber de tudo mas, deve estar sempre bem informado e rodear-se de profissionais competentes que o ajudem nesta caminhada. Uma estratégia de marketing digital, é cada vez mais importante em qualquer tipo de negócio, as novas gerações parece que nascem digitalmente inatas, um bebé pega num telemóvel pela primeira vez, e em poucos segundos, “domina” o dispositivo..

Bónus

Espero que tenhas gostado e, acima de tudo, que tenhas identificado algo para aplicares já no teu negócio, na tua empresa ou na tua equipa. Antes de me despedir vou deixar-te mais uma sugestão, assiste a este KMS: De burnout a 78K de faturação! Com Cláudia Rodrigues, podes ver neste link:

Nome: Miguel Beirão
Instagram: www.instagram.com/miguelbeirao.pt/




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